reconhecem Jesus como entidade já liberada do jugo do Carma, um “Avatar” ou Instrutor
Espiritual de alta estirpe; enfim, um “eleito” de elevada categoria sideral e de amplitude
cósmica. Ele foi um eleito que trouxe à Terra o Bem pelo Bem, e não apenas um
“escolhido” que pode semear o Bem pelo Mal.
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PERGUNTA: — Se Jesus não era um sedicioso, como pôde ser enquadrado sob as
leis romanas, em cuja época se puniam os rebeldes e os criminosos pela crucificação?
RAMATÍS: — O sacerdócio judaico conseguiu arquitetar provas materiais e
testemunhos contra Jesus, entre os próprios seguidores e a turba que o aplaudira à sua
entrada em Jerusalém, conseguindo incriminá-lo como “sedicioso” junto a Pôncio
Pilatos, Procurador de Roma na Judéia.
Prenderam-no à conta de um malfeitor comum, malgrado ele só ter lutado com as
armas da ternura, bondade e amor. Mas os verdadeiros motivos da sua crucificação,
cujo holocausto o Mestre Jesus aceitou sem qualquer protesto, exigem um capítulo
especial a ser compilado nesta obra.
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Vide a obra
Do País da Luz
, cap. IV, 12 vol. psicografia de Fernando de Lacerda, na qual o espírito de Napoleão
diz o seguinte: “O eleito é sempre escolhido; mas o escolhido não é eleito. O eleito foi escolhido por Deus para fazer
o Bem pelo Bem; o escolhido pode ser para fazer o Bem pelo Mal. O eleito foi Jesus. Eu fui escolhido”.
Nesta comunicação, Napoleão compara sua existência turbulenta e ambiciosa com a missão terna e pacífica de
Jesus.
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