semelhante. E quando esses expatriados voltarem a reencarnar na Terra, que é a sua “casa
paterna”, então o Pai se rejubilará.
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No Terceiro Milênio, a Terra será promovida a um grau sideral ou curso espiritual
superior, algo semelhante ao ginásio do currículo humano, cujos inquilinos ou moradores
serão os espíritos graduados à “direita” do Cristo, conforme João diz no seu Apocalipse
(Apocalipse, 21:27): — “Não entrará nela (Terra) coisa alguma contaminada, nem quem
cometa abominação ou mentira, mas somente aqueles que estão escritos no livro da
vida do Cordeiro”. Em verdade, no Terceiro Milênio, só entrarão na Terra, pela “porta” da
reencarnação, os espíritos devidamente ajustados ao Evangelho de Jesus, no
simbolismo das “ovelhas”, do “trigo” e dos “direitistas”.
PERGUNTA: — Qual uma idéia mais ampla, quanto a Jesus ser o “Salvador” dos homens,
conforme aludistes há pouco?
RAMATÍS: — As profecias do Velho Testamento sempre se referiram a um Messias,
eleito de Deus, “Salvador” da humanidade terrena e libertador do Povo de Israel, cativo
dos romanos. Mas os profetas não explicaram qual seria a natureza dessa “salvação”,
nem deixaram quaisquer indicações que pudessem esclarecer os exegetas modernos.
No entanto, a humanidade do século XX já está capacitada para entender o sentido exato
do vocábulo “Salvador”, e também qual é a natureza da tarefa de Jesus junto aos
homens.
O seu Evangelho, como um “Código Moral” dos costumes e das regras da vida
angélica, proporciona a “salvação” do espírito do homem, libertando-o dos grilhões do
instinto animal e das ilusões da vida material. Essa “salvação”, no entanto, ainda se
amplia noutro sentido, porque os redimidos ou “salvos” dos seus próprios pecados
também ficam livres da emigração compulsória para um planeta interior, cujo
acontecimento já se processa na vossa época, simbolizado pelo “Fim dos Tempos” ou
“Juízo Final”.
Os evangelizados ou “salvos” das algemas das paixões da animalidade devem
corresponder ao simbolismo do “trigo”, das “ovelhas” ou da “direita” do Cristo, a fim de
ficarem desobrigados de uma emigração retificadora para outro orbe inferior, sendo-lhes
permitido reencarnar-se na Terra, participando da humanidade sadia e pacífica predita
para o Terceiro Milênio.
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Em conseqüência, a humanidade futura será composta dos
“escolhidos” à “direita” do Cristo e perfeitamente integrados no seu Evangelho redentor.
PERGUNTA: — Qual a outra afirmação da Igreja Católica, de que Jesus era o “Filho
de Deus”, como a segunda pessoa da Santíssima Trindade manifesta na carne?
RAMATÍS: — Jesus nunca afirmou que era o próprio Deus manifesto na segunda
pessoa da Santíssima Trindade, nem se pronunciou diferente da natureza dos demais
homens. Mas deixou bem claro a sua condição de irmão de todos os homens e filho do
mesmo Deus, quando por diversas vezes assim se dirigiu aos seus discípulos: “Eu vou a
meu Pai e a vosso Pai, a meu Deus e a vosso Deus”. É evidente, nesse conceito, que ele
se referia a Deus como o Pai de todos os homens; e a todos os homens como filhos desse
mesmo Deus.
PERGUNTA: — Poderíeis citar-nos algum fato ou versículo do Novo Testamento,
comprovando-nos o fato de Jesus não ser o próprio Deus encarnado?
RAMATÍS: — Deus, o Absoluto, o Infinito, jamais poderia ser enclausurado ou
“comprimido” nas limitações da forma humana, assim como um pequeno lago não pode
suportar e conter o volume das águas do oceano.
A Terra, planeta de educação primária a se mover entre bilhões de outros planetas
mais evoluídos, jamais poderia justificar a derrogação das leis do Universo Moral, no
sentido de o próprio Deus tomar a forma humana para “salvar” a humanidade terrícola,
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Lucas, 15:11-32 - a parábola do filho pródigo.
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Vide a obra de Ramatís
Mensagens do Astral
, cap. I, II e XI, respectivamente, “Os Tempos são Chegados”, “O
Juízo Final” e “Os que Emigrarão para um Planeta Inferior”.
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