planetário, quando a Terra ficasse sob a influência do magnetismo suave do signo de
Pisces, para então baixar um Messias e estabelecer um novo Código Espiritual de
libertação dos terrícolas. E Jesus fora eleito para entregar pessoalmente o Evangelho e
ensiná-lo aos homens, a fim de ajudá-los a resistir aos impulsos da animalidade e
prepará-los para o “Fim de Tempos” em que já viveis. Realmente, são decorridos 2.000
anos da crucificação de Jesus, e a humanidade terrena vive a época perigosa e tão bem
definida por João Evangelista como a “Besta do Apocalipse”.
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PERGUNTA: — Como foi prevista a vinda de Jesus à Terra, há tantos milênios?
RAMATÍS: — A encarnação de Jesus, na Terra, foi prevista e fixada durante a
elaboração do “Grande Plano” atualmente em transcurso no Universo. A Administração
Sideral então cogitou de eleger um espírito da esfera dos “Amadores”, mais tarde
conhecido como Jesus de Nazaré, a fim de cumprir a missão redentora sobre a face da
Terra na época aprazada. Repetimos que não há surpresas nem confusões no
funcionamento do mecanismo sideral do Cosmo; em conseqüência, foram perfeitamente
previstas e determinadas todas as premissas, etapas e conclusões na vida messiânica
do Mestre Jesus, o Redentor dos homens terrenos.
PERGUNTA: — Nesse caso, toda a atividade de Jesus, de sua família e dos seus
apóstolos e discípulos, foram acontecimentos enquadrados rigidamente pela
Administração Sideral no esquema de sua missão na Terra?
RAMATÍS: — A vida de Jesus não foi um automatismo, nem conseqüência de
deliberação do Alto, impondo o Cristianismo de qualquer modo; mas os acontecimentos
principais foram esquematizados dentro de um plano de sucesso espiritual, em que não
fosse tolhida a vontade, o pensamento e o sentimento de todos os seus participantes
encarnados ou desencarnados. Espíritos eleitos, escolhidos e convidados participaram
desse programa messiânico de benefício coletivo, sob a égide do Messias, mas nenhum
deles foi cerceado no seu livre-arbítrio.
Os apóstolos, discípulos e seguidores de Jesus, ao servi-lo para o êxito de sua
sublime missão, também buscaram sua própria renovação espiritual e imolaram-se para
a florescência de um ideal superior, liquidando velhas contas cármicas assumidas no
pretérito. O sangue cristão, derramado para alimentar os fundamentos do Cristianismo,
também lavou as vestes perispirituais dos seus próprios mártires. Pedro foi crucificado,
Estêvão lapidado, João foi torturado e Paulo degolado; tudo em favor da abençoada
idéia de libertação espiritual, cujos destinos cármicos foram acertados sob a bússola de
Jesus, resplandecendo no holocausto messiânico da Era Cristã.
No entanto, Jesus, o aluno menos necessitado do banco escolar terreno, foi
justamente o mais sacrificado, pois ele descera à matéria esperançado de melhorar o
padrão espiritual dos seus queridos pupilos.
PERGUNTA: — Qual a idéia que poderíamos fazer dessa previsão tão acertada da
Administração Sideral, a ponto de antecipar com segurança os acontecimentos
messiânicos de Jesus? Se não se tratava de um automatismo, como prever com
exatidão todas as atitudes e reações do Mestre até o sucesso final?
RAMATÍS: — Assim como podeis prever que geniais pintores ou músicos hão de
produzir pintura e composições musicais incomuns, pois isso é próprio de sua natureza
excepcional, obviamente, os Planejadores Siderais também podiam confiar no sucesso
da missão de Jesus, em face do seu elevado padrão espiritual angélico, inacessível a
qualquer deformação. No entanto, como o Messias e Instrutor da humanidade terrena,
ele também precisaria de discípulos e cooperadores decididos, tal qual o compositor
genial exige boa instrumentação para o êxito de suas peças musicais. Tratava-se,
portanto, de um Espírito de elevada contextura sideral, e incapaz de se deixar atrair
pelas ilusões ou tentações de um mundo material.
O Alto não opunha qualquer dúvida a respeito da tarefa messiânica de Jesus,
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“A Besta Apocalíptica representa, pois, a alma global e instintiva de todas as manifestações desregradas; ela age
sorrateiramente nas criaturas negligentes e sempre lhes ajusta emoções que incentivam a insanidade e corrupção e a
imoralidade geral. “ Cap. IX, “A Besta Apocalíptica”, da obra de Ramatís,
Mensagens do Astral
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